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motionless, remains the mess

motionless, remains the mess

Palavra.

Yellow!
Já não meto aqui os pés há algum tempo. Hoje creio que é o dia certo.
É daqueles dias em que já estive histericamente contente for no reason, e estou agora equilibrada, nem contente nem triste.
Confesso, no entanto, ter sentido um certo sufoco na garganta durante grande parte do dia, ansiosa por algum motivo. Mas hoje consegui combater a ansiedade apenas obrigando-me a mim própria a falar. A falar muito, para me distraír e para ficar contente.
Hoje consegui ultrapassar isto. Mesmo que possa não vir a acontecer muitas mais vezes quanto quero, hoje consegui e sinto-me um pedacinho mais forte.

 
Novidades...
Creio estar a ganhar alguma confiança aos pouquinhos.
Acho que estou a chegar a um consenso comigo própria em termos ao facto de agradar ou não aos outros.
Creio que toda a merda que me possa ter acontecido nos últimos meses, de certa forma me fez ver tudo de uma outra perspectiva. De uma forma mais clara e talvez menos melodramática.
Quem gosta, gosta. Quem não gosta, meta à beira do prato.
Estou farta de viver em função do que os outros esperam de mim ou possam ou não gostar.
Claro que ainda há situações em que tenho o impulso estúpido de querer agradar e sentir-me mal quando não o consigo fazer, mas não tem rigorosamente nada a ver em como eu me sentia antes.
Algo que me está a ajudar muito é tentar não esperar muito de ninguém. Principalmente de pessoas com as quais ainda não tenha estabelecido muita ou quase nenhuma confiança, porque dos meus amigos próximos, claro que continuo a ter expectativas, como é óbvio.
Mas ajuda muito. Do género, just enjoying the moment.
Não esperando nada de ninguém, sei que não me vou magoar.
Acho que é este o meu novo superpower.
Porque assim como não vivo para agradar absolutamente ninguém a não ser a mim própria, os outros também não, por isso, se simplesmente decidem partir da nossa vida, que partam. Mesmo que por vezes magoe e só nos apeteça mandá-los a um certo sítio, lá no fundo não é assim tão mau. Porque poderíamos fazer o mesmo. Bem, eu não o faço, ou tento ao máximo não fazê-lo, mas isso já é outro assunto que fica para outra altura.
Hoje sinto-me bem. É o que interessa.
Also, novas músicas e novo videoclip de David Bowie. I mean, life's pretty good right now. Como diz o Nuno Markl, o Bowie é um daqueles poucos artistas que devia viver para sempre. Só o prazer que me dá de ver a forma como aquele homem se transforma e inova musicalmente, até me dá dó só de imaginar o dia em que ele partir.

E como é que é possível eu ainda não ter falados dos álbuns de Gerard Way e de Frank Iero?
Bem, confesso que o do Frank, perdão, FrnkIero AndThe Cellabration, (Stomachaches), é o álbum com o qual mais me sinto identificada neste momento. Mas houve sempre ali algo no homem com que me identifiquei. Não sei bem explicar. Talvez a revolta imensa que ele sempre mostrou e ainda mostra em letras como Neverenders e a sensibilidade em letras como Stage 4 Fear Of Trying. A .Joyriding. é claramente a minha cara. Epá, gosto e identifico-me bastante.
Quanto ao do Gerard Way, (Hesitant Alien), também gosto muito, mas nota-se ali ainda muito dos my chemical romance. O que é absolutamente normal e nem é mau de todo. Mas ao mesmo tempo, dá para ver perfeitamente e confirmar que o lado teatral dos My Chemical Romance provavelmente em grande parte partiu quase sempre daquela cabeça. Porque continua a ter um lado teatral envolvido no seu trabalho. E gosto disso. Brother é aquele track que me faz sentir all warm and fuzzy. Maya The Psychic talvez seja daquelas músicas para as quais nunca vá conseguir arranjar um significado próprio, mas que adoro. Faz-me sentir bem quando estou mais em baixo.

Em jeito de conclusão, eles estão bem a solo e recomendam-se.

 

That's all folks.


xo